Tenho pensado bastante quanto as minhas ações como professora e me pego analisando como temos agido em sala de aula frente a algumas agressões que sofremos como profissionais e tenho ficado cada vez mais estarrecida com as barbáries que estão a nossa frente. Hoje, em conselho de classe, uma colega relatava o fato de que um aluno da 5ª série ameaçou empurrá-la das escadas da escola, pois não estria gostando da maneira como ela falara com ele. É a violência bem perto de nós, aqui somos como Cordeiros, vulneráveis as artimanhas do homem. Conversamos muito sobre como ajudar o educando, uma vez que, por vezes temos conhecimento de que os palavrões são de mais, que o "ficar" está fugindo ao controle, que as agressões físicas aumentam mais e mais, que o buling existe, porém não fazemos nada ou pouco fazemos. Uma forma de fugir ou até se eximir dos fatos e isto também é violência, pois existe negligência, aqui está o Lobo.Fica então, uma pergunta: que pele estamos usando? a de Lobo ou de Cordeiro?
Na verdade, minha cara, vivemos duas coisas contra as quais nossa luta, infelizmente, não poderá sair-se vencedora no presente: primeiro, vivemos o caminho que a sociedade está escolhendo, caminho que, embora a leve para longe de Deus, leva-a para o que ela deseja; segundo, vivemos o cumprimento do que mandou escrever quem já viu o que já aconteceu.
ResponderExcluirNão significa que devamos deixar de lutar. De forma alguma. Mas nossa luta não é por vitória completa para o presente, e sim por resgatar alguns do presente para ter conosco a vitória final no futuro.
Um abraço
Marcelo Bandeira
(lellobandeira@hotmail.com)